Uma das espécies de criminosos mais famosas, sem dúvidas é o Serial Killer. O termo foi criado nos anos 1970 por Robert Ressler, um agente aposentado do FBI. Nos seriados de investigação criminal, eles são o tipo de criminoso mais comum a ser perseguido pelos agentes policiais, que devem encontrá-lo antes que ele faça outras vítimas.
Na realidade, os assassinos em série são raros, representando apenas uma pequena parcela dos criminosos. Nesse conteúdo, vamos explicar um pouco mais sobre os Serial Killers e comentar os casos mais famosos. Boa leitura!
O que Torna um Assassino um Serial Killer?
A definição mais aceita é que Serial Killers são criminosos que cometem vários homicídios durante um determinado período de tempo, sendo esse de no mínimo alguns dias entre as mortes. Esse intervalo é importante para diferenciá-los dos assassinos em massa, que são os que matam diversas pessoas ao mesmo tempo, ou em questão de horas.
Os crimes cometidos pelos assassinos em série acabam tendo algumas características em comum, e que os diferencia de outros ofensores:
- Perfil da vítima: eles buscam vítimas que se encaixem dentro de um mesmo perfil. Ted Bundy sempre atacava mulheres, assim como Luis Garavito atacava crianças. Dificilmente o ofensor vai variar o perfil de suas vítimas;
- Modus Operandi: trata-se do modo como o Serial Killer age. Eles tendem a seguir uma rotina que se inicia com a abordagem da vítima e segue até o desfecho que será dado ao corpo;
- Área de atuação: os Serial Killers tendem a agir dentro de uma área na qual se sentem confortáveis. Alguns agem perto de suas casas, enquanto outros buscam locais remotos para cometerem os crimes.
Ted Bundy
Theodore Robert Bundy nasceu em 24 de novembro de 1946 no estado de Vermont, nos EUA. Sua mãe engravidou de um veterano da Força Aérea Americana que nunca mais veria, e então para salvaguardar sua honra, seus pais criaram Ted Bundy como se fosse seu filho, e não neto. Passou sua infância em um lar onde a violência doméstica era habitual.
No início, ele invadia casas para então cometer seus crimes contra as mulheres, mas, com o passar do tempo, sua técnica evoluiu. Bundy atraía suas vítimas até seu carro fingindo estar machucado, com uma perna ou braço engessado, e precisando de ajuda. Nesse momento, as nocauteava e levava para onde iria matá-las. Confessou ter cometido atos de necrofilia e também ter mantido cabeças de algumas de suas vítimas em casa.
Bundy preferia vítimas mulheres, brancas, jovens, morenas de cabelos lisos e repartidos ao meio.
Confessou ter cometido mais de 30 homicídios e, após 2 fugas da cadeia, foi executado em 1989.
Francisco de Assis Pereira – Maníaco do Parque
Paulista, nascido em 1967, Francisco foi molestado por sua tia quando era criança, o que fez com que desenvolvesse uma fixação por seios. Já adulto, seu chefe o seduziu até que começassem uma relação homossexual. Teve outra relação conturbada com um homem que feriu gravemente seu pênis, o que impossibilitava que Francisco sentisse prazer durante o ato sexual.
Extrovertido e carismático, o assassino abordava suas vítimas principalmente nas estações de metrô. Convidava mulheres que aparentavam estarem tristes para participarem de sessões de fotos que iriam lançá-las como modelos.
Francisco levava suas vitimas para o Parque Estadual Fontes do Ipiranga, onde as humilhava, abusava e enforcava com cadarços. Ele, inclusive, costumava voltar aos locais onde escondia os corpos para reviver as sensações do momento em que matava suas vítimas.
16 vítimas mulheres foram confirmadas, sendo 9 casos de estupro e 7 assassinatos. Hoje, Francisco está preso.
John Wayne Gacy – O Palhaço Assassino
Natural de Chicago, Gacy nasceu em 1942 e sofria constantes abusos físicos de seu pai, que era alcoólatra. Foi sexualmente abusado por um amigo da família quando ainda era criança, e sofreu de uma doença cardíaca durante toda a adolescência.
Suas vítimas favoritas eram meninos adolescentes. Ele os atraía para sua casa com propostas de emprego, e então os estuprava e torturava antes de matá-los estrangulados. Gacy enterrava suas vítimas embaixo de sua casa.
Sua assinatura era colocar as roupas de baixo da vítima em sua boca ou garganta.
O serial killer foi condenado à morte por injeção letal após ser considerado culpado de ter cometido 33 assassinatos, mas suspeita-se que ele tenha feito ainda mais vítimas.
José Paz Bezerra – Monstro do Morumbi
José Paz Bezerra nasceu na Paraíba, em 1945, em uma família muito pobre. Sua mãe se prostituía para poder sustentar a família. Desde a infância cometia pequenos delitos, chegando a ser internado em instituições correcionais diversas vezes.
Suas vítimas, todas mulheres, eram encontradas nuas, amordaçadas e amarradas com pedaços de suas próprias roupas. Os cadáveres também apresentavam indícios de estrangulamento e de violência sexual cometida após a morte. Bezerra abandonava os corpos em terrenos baldios, e a grande maioria das vítimas faleceram por asfixia.
Apesar de ter confessado o estupro e homicídio de 24 mulheres, Bezerra foi condenado pelo assassinato de 7 mulheres e foi solto em 2001 após cumprir 20 anos de prisão.
Jeffrey Dahmer – O Canibal de Milwaukee
Nascido em 1960 em Wisconsin nos EUA, Dahmer demonstrava comportamentos violentos desde a infância, mas foi com 27 anos que cometeu o seu primeiro assassinato. O americano morava com sua avó, após o divórcio de seus pais, que o deixaram morando sozinho sem qualquer espécie de ajuda quando estava terminando o colégio.
Suas vítimas eram pessoas que viviam à margem da sociedade e, por isso, cujo desaparecimento não chamaria a atenção das autoridades. Das 17 vítimas, apenas 2 eram brancas.
Dahmer matava suas vítimas por estrangulamento e abusava sexualmente dos cadáveres, os quais ele conservava em sua casa até que apodrecessem. Nesse momento, separava as partes que ainda se encontravam em bom estado e as comia. O serial killer registrava todo esse processo através de fotos que eram expostas em seu apartamento.
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