Referência Nacional na Área Forense

O assunto dos homicidas em série está cada vez mais evidente na vida dos brasileiros. Esses criminosos são constantemente retratados e discutidos através de séries, filmes, podcasts e livros, seja por meio da discussão de casos reais ou da criação de personagens fictícios.

Devido à complexidade que caracteriza esse tipo de crime, não se esgotam os estudos e as variáveis que podem responder a pergunta: quem são os homicidas em série?

Segundo a Criminologia, eles podem ser classificados de diversas formas: quanto ao planejamento dos seus crimes, quanto ao lugar desses crimes, quanto à razão do crime e, também, quanto ao tipo de crime que comete, a escolha das vítimas ou pela destinação que dão aos corpos.

Nesse tipo de crime os investigadores podem identificar padrões, características e modelos que vêm a auxiliar na identificação dos criminosos. Tais características também servem para identificar os tipos dos homicidas em série.

Dentre os tipos elencados pelos estudiosos do campo, podemos citar os seguintes:

Os anjos da morte: Geralmente são compostos por pessoas que exercem o papel de cuidadores, formais ou não, e são de difícil identificação, já que para capturá-los é necessário que ocorra uma série clara de crimes semelhantes num mesmo local, pois do contrário as mortes podem parecer naturais e apropriadas devido ao quadro clínico do paciente.

Eles costumam ser vistos como cidadãos acima de qualquer suspeita, reconhecidos por trabalhos sociais e pela ajuda ao próximo.

Os canibais: São aqueles com uma mórbida predileção por carne humana ou que, por impulso ou curiosidade chegam a consumir partes de outro ser humano. Alguns costumam morder o cadáver de suas vítimas, enquanto outros preferem esquartejar e guardar as partes para depois consumirem ou cometerem atos de necrofilia.

Equipes e duplas: Por mais que os homicidas em série sejam geralmente indivíduos solitários, tímidos e introvertidos, de acordo com pesquisas 13% desses crimes são realizados por grupos, dentre a sua maioria homens.

Estradeiros: São sujeitos nômades que preferem viajar sem rumo pelas estradas, deixando um rastro de sangue e mortes por seu caminho. Devido ao fato de nunca estarem em um mesmo local,  a identificação destes é uma tarefa difícil para os investigadores. As vítimas costumam ser vulneráveis e frágeis socialmente como prostitutas, homossexuais, crianças abandonadas, pobres e caroneiros desavisados.

Vampiros: são aqueles que apreciam o vampirismo ou até mesmo praticam rituais nos quais beber sangue é comum ou obrigatório. Os motivos para tal prática podem ser devido ao fetiche, ao prazer sexual ou ao sonho da juventude eterna.

Estripadores: Eles se caracterizam por dilacerar suas vítimas, retirando os seus órgãos e guardando determinadas partes dos corpos, seja para serem utilizados como troféus pelos homicidas ou como instrumento de fetiche sexual.

Estupradores: Muitos dos homicidas em série iniciam os seus crimes como estupradores e apenas depois passam a matar suas vítimas. Vale lembrar que a busca pelo prazer sexual e os homicídios estão intimamente envolvidos.

Necrófilos: São aqueles em que os corpos das suas vítimas ocupam lugar de destaque na causa ou motivação sexual do homicídio.

Estranguladores: São aqueles que se utilizam da asfixia para provocar a morte de suas vítimas. Esses homicidas sentem a necessidade de um contato direto e íntimo com suas vítimas para obter o seu prazer sexual.

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